Orientações para a alimentação da gestante

A gestação é uma janela de oportunidades para a melhoria de hábitos na vida da gestante.  Para boa saúde da mãe e do seu bebê, é fundamental encontrar um equilíbrio para corpo e mente! Três pilares estão nessa escolha: alimentação balanceada, práticas adequadas de atividade física e redução na carga de trabalho.

 

O objetivo da alimentação é nutrir a gestante de maneira que ela seja capaz de enviar suficientes macro e micronutrientes para seu feto. Então essa história de comer por dois não é válida! A gestante deve atentar-se mais para a qualidade da alimentação, mas jamais alimentar-se em excesso gerando sobrepeso. A pratica de dietas rigorosas sem acompanhamento de um profissional pode levar a desnutrição da dupla mãe/feto. Ambas situações são danosas para o bebê e podem gerar alterações irreversíveis.

 

Hábitos simples como ingerir alimentos naturais e integrais, aumentar a ingestão de fibras, comer a cada 3 horas e ingerir cerca de 8 copos de água por dia podem minimizar o cansaço e o estresse emocional.

 

A suplementação com ácido fólico no primeiro trimestre e com Omega 3 e 6 no terceiro (até o final da amamentação) geralmente são recomendados uma vez que se associam ao pleno desenvolvimento neurológico. O ferro também tem que ser acompanhado de perto e não raro a suplementação se tornará necessária. Converse com seu médico sobre o assunto!

 

A American Diabetes Association orienta que o uso dos adoçantes deve ser feito com muita cautela durante a gestação e lactação. Sacarina e ciclamato, que estão presentes em grande parte dos alimentos e bebidas light/diet, merecem atenção redobrada. Outros adoçantes, como o aspartame, a sucralose e a stevia podem ser utilizados, mas sempre com moderação.

 

Muita atenção para a higienização dos alimentos. Além da toxoplasmose, tão temida pelas gestantes, alimentos mal lavados ou contaminados podem transmitir a listeriose. Evitar então o consumo de alimentos crus (peixe cru, carpaccio, ostras, quibe cru, carnes em geral mal passadas, queijos não pasteurizados e leite cru), frutas com casca e saladas mal lavadas.

A prevenção dessas doenças é grande relevância principalmente por poderem atingir o sistema nervoso de maneira irreversível.

 

E por falar em sistema nervoso, cigarro, álcool e outras drogas estão terminantemente proibidos na gestação por gerarem inúmeros problemas neurológicos, além de se associarem ao crescimento intra útero restrito e até a abortos.

 

Fonte: http://www.pedchezvous.com.br/alimentacao-gestante/

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