Precisamos falar sobre autismo

Muito comentado ultimamente nos meios de comunicação e entre os profissionais o autismo está cada vez mais sendo compreendido e os tratamentos se tornando mais eficazes. É importante que esse assunto seja tratado entre os pais e responsáveis. Para tirar algumas dúvidas e esclarecer alguns pontos segue uma lista de detalhes que merecem atenção:

– Sintomas que merecem atenção:

Se notar que seu pequeno está apresentando dificuldade em relação as pessoas, problemas para conversar, se expressar e mostra comportamentos repetitivos procure um especialista. Em geral os sintomas podem começar a se manifestar antes mesmo do primeiro aniversário, mas pode acontecer de forma diferente, cada caso é um caso. Confira algumas características que podem indicar presença do autismo:

 

–  Falta de reciprocidade a sons, sorrisos, olhares e outras expressões faciais
– Ausência de gesticulação e emissão de sons ou balbucios até 1 ano
– Atraso ou perda na habilidade de falar, balbuciar ou se expressar em qualquer idade
– Dificuldade em usar ou entender comunicação não-verbal, como expressões faciais, posturas ou gestos
– Rejeição ao contato visual (desvia os olhos quando encarada)
– Desinteresse em relacionamentos com outras crianças
– Desinteresse em compartilhar interesses ou conquistas com as pessoas ao redor (apontando, por exemplo, para um brinquedo com que quer brincar)
– Falta de interação com as pessoas ao redor e desinteresse por expressar sentimentos
– Fala com frases repetitivas ou peculiares
– Incapacidade de brincar de faz-de-conta ou de brincadeiras de imitar
– Interesses obsessivos, como por trens, carros, lápis de cor, dinossauros etc.
– Grande frustração diante de pequenas mudanças no ambiente ou no cotidiano
– Fixação em pequenos rituais ou rotinas
– Movimentação corporal repetitiva, seja batendo as mãos, subindo e descendo os braços como se fosse voar, “ninando” o tronco para frente e para trás ou rodando em círculos
– Preocupação excessiva com os componentes de um objeto, como as rodas de um carro ou a hélice de um helicóptero, em vez de suas possibilidades para brincadeiras
– Reação incomum ao gosto, cheiro ou visual de alguma coisa
– Limitação nas habilidades motoras (dificuldade de, por exemplo, segurar um giz de cera ou de correr)

 

– Tratamentos

O autismo se trata de um assunto que não foi totalmente desvendado pelos especialistas, mas com diversas experiências já foi possível perceber o que funciona.  Acompanhamento com profissionais como psicólogos, terapeutas e fonoaudiólogos é de extrema importância para desenvolvimento.  Quanto mais cedo o processo começar melhor será os resultados, por isso não deixe de procurar ajuda caso perceba sinais em seu filhote.

– Terapia comportamental:

Esse tipo de trabalho mostra para a criança como criar certos hábitos, como se relacionar com as pessoas e dizer o que está pensando. A terapia também ajuda a deixar de lado comportamentos que podem atrapalhar e dificultar o processo.

– Terapia ocupacional:

Trabalha dificuldades sensoriais e coordenação motora.

– Fonoterapia:

Ajuda com o desenvolvimento da fala.

– Terapia familiar:

Voltada para a família e pessoas próximas. Tem o objetivo de ensinar técnicas para contribuição no tratamento.

Além de todos os pontos levantados nesse texto crianças que são diagnosticadas como autista podem desenvolver vários outros problemas como depressão, insônia, ansiedade e convulsões. O importante é acompanhar seu pequeno e seguir todas as orientações médicas.

 

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